terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como Escolher a Impressora: Decidindo entre Qualidade e Preço

     Apesar da padronização internacional das medidas, o papel para fins industriais é comercializado em diferentes medidas, que procuram a se adequar a três condicionantes básicas:
  • 1. A largura da bobina (ou "boca") em que o papel é fabricado.
  • 2. As medidas das áreas de impressão das máquinas nas diferentes gráficas.
  • 3. Os formatos mais comuns dos impressos editoriais (revistas, livros e outros) e comerciais.
     A qualidade que se deseja para um impresso é definida, primeiro pelo designer e em seguida pelo papel e tipo de impressora que é utilizada para se obter o resultado final o trabalho.
Em geral, trabalhos de grande tiragem, onde é imprescindível a velocidade e a redução de custos, de papel e de impressão, são feitos em rotativas. O melhor exemplo disso são os jornais diários.
Outros produtos de grande tiragem, como algumas revistas semanais, ou encartes em jornais dominicais, também usam rotativas offset ou flexografia, um sistema similar, porém, com a qualidade um pouco inferior as offset – e um custo menor. O resultado final, no caso de ambos os sistemas de impressão, para o fim pretendido é bom e barato.
ROTATIVAS X PLANAS
      Os impressos que precisam de melhor qualidade são feitos em impressoras usualmente denominadas como "planas". Considerando essa introdução, a sua primeira decisão de custosé condicionada por:
 1. Alta tiragem e menor qualidade de impressão; ou,
 2. Alta qualidade.
Se a sua escolha foi por qualidade, o seu passo seguinte é definir a impressora certa para o seu trabalho.
Nessa fase, as principais variáveis que influenciarão os custos continuam sendo qualidadequantidade e formato do seu trabalho. Essas três condicionantes é que definirão o preço final para os seus impressos.
A CONDICIONANTE DE QUALIDADE
     Se você pretende, ou precisa de qualidade, deve escolher gráficas que tenham impressoras novas. E, nessa categoria, você pode considerar máquinas com até seis anos de produção. Embora existam empresas com equipamentos mais antigos que, pelo cuidado da manutenção e pelo profissionalismo dos seus impressores consigam resultados muito bons, mesmo com equipamentos mais antigos.
Se você escolheu uma gráfica que possui equipamentos modernos, será atendido mais rápido e provavelmente terá menos problemas de entrega e de qualidade do material.
DEFININDO O EQUIPAMENTO CERTO PARA O SEU IMPRESSO
      O segundo passo para a decisão é a identificação da origem da impressora.
A oferta de impressoras, em todo o mundo, é definida por três países: a Alemanha, o Japão e a China.
As melhores impressoras continuam sendo as alemãs. O processo de impressão é feito por mecânica de precisão, ao qual se incorpora, cada vez mais, novos componentes eletrônicos. Em virtude de incorporar mais tecnologia de precisão, em geral essas impressoras são mais caras do que a concorrência, mas se pagam em qualidade.
O segundo grupo é formado pelas impressoras japonesas. O terceiro, pelos equipamentos chineses Outra consideração importante para definir a gráfica é o formato da área de impressão das máquinas.
IMPRESSORAS DE FOLHA INTEIRA, MEIA FOLHA E UM QUARTO DE FOLHA
      As impressoras em geral são classificadas de acordo com a área de impressão das suas chapas.
Os profissionais de impressão costumam designar essas máquinas como de "folha inteira", "meia folha" e "um quarto de folha".

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dicas de Como Considerar os Cortes de Papel Para entrada nas Impressoras

  • Todos os cortes de papel, em folhas de qualquer dimensão, para entrada em impressora, seguem os padrões apresentados nas páginas anteriores, devendo ser considerados os cortes de refiles e as áreas para pinça da máquina.
  • A seguir, apresentamos a opção de dividir a folha de 66x96 cm em três e quatro partes, apenas com o refil necessário para a separação das folhas.
  • Perceba que, retirando dessas partes a área necessária para a pinça da máquina e os cortes do impresso final, perde-se muita área de papel.
  • Logo, exceto nos casos de impressos que exijam cortes especiais (em geral pastas e folders) ou acabamentos de alta qualidade, com aplicação de verniz, ou corte, vinco e dobras mais complicadas, é mais econômico que o papel tenha no máximo um ou dois cortes.
Exemplo de corte do papel 96x66 em TRÊS partes (folhas)
 Formato útil da folha 31x63 (3 folhas)

Exemplo de corte do papel 96x66 em QUATRO partes (folhas)
Formato ÚTIL da folha 46,5x31 (4 folhas)

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Dicas de  Como Usar a Tabela Prática Para Escolha do Formato do Papel
       Você deve ver  painel com os formatos mais comuns de papel e os seus cortes para a impressão.
       A vantagem no uso desses desenhos é comparar qual é o melhor tamanho do papel para o seu trabalho. Permite-lhe planejar a arte e dimensioná-la no formato que melhor se adequa a impressão, garantindo expressivas economias em custo gráfico.
      O box preto que aparece em algumas figuras mostra a perda de papel que ocorrerá quando se usar, naquele formato, o corte que é mostrado. Logo, deve ser evitado.
      Quando for escolher o formato de papel mais adequado para a sua arte – e calcular o número de impressos por folha de papel – considere que, em geral, você terá que dar um desconto de pelo menos dois centímetros em cada lado do papel (para refile e pinça da máquina) e mais um centímetro para o corte do papel.
        Essas medidas podem mudar um pouco, de acordo com o tipo de trabalho, dobras, cortes e facas especiais, mas são uma base para que você planeje a sua arte impressa.
Exemplo
       Uso de uma folha inteira no formato 66x96cm, para impressão de um trabalho no formato 24x42 cm (aberto). Na folha 66x96 caberão no máximo 6 impressos desse formato.
Descrição do exemplo:
          Em uma folha de papel no formato 66x96 cm onde se queira imprimir trabalhos no formato 24x42 cm pode-se aproveitar a área (da folha inteira 66x96 cm) para 6 impressos no formato desejado. Perceba que dois pedaços foram organizados na horizontal e 4 na vertical, para melhor aproveitamento do papel. Apesar disso, ainda ocorreu uma perda (mostrada na área em preto).
           Logo, deve ser evitado pois é um desperdício de dinheiro e recursos. Quando for escolher o formato de papel mais adequado para a sua arte – e calcular o número de impressos por folha de papel – considere que, em geral, você terá que dar um desconto de pelo menos dois centímetros em cada lado do papel (para refile e pinça da máquina) e mais um centímetro para o corte do papel.
             Esse processo é mostrado no post seguinte.
Essas medidas, naturalmente, podem mudar um pouco, de acordo com o tipo de trabalho, dobras, cortes e facas especiais, mas são uma base para que você planeje a sua arte. Para mais informações, nos consulte no telefone (21) 2501-2001, sem nenhum custo ou compromisso. Favor falar com o Wislay, Roberto ou Natália.
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

        semana design rio 


Entre os dias 23 e 27 deste mês sera realizada a Rio Design Week, a primeira semana de design no Rio de Janeiro, com atividades especialmente  no  Jockey club, com palestras, competições, área de convivência, venda de artigos, e  também sera realizada no Jockey a  Rio + Design,  uma exposição com vários trabalhos de mais de 50 designers e escritórios de design. O evento também se realizara em lojas, escritórios e galerias de design pela cidade.


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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dicas de como lidar com  com Papéis Especiais

Os papéis mais comuns, como você sabe, são o offset e o cuchê. Os demais são usados para trabalhos especiais e raramente são estocados pelas gráficas.
  
Além disso, como são formados por uma infinidade de texturas, cores, padrões e materiais, é interessante que você receba uma amostra do que está querendo e avalie qual será o resultado da tinta, ou do acabamento (dobra, corte, verniz ou plastificação, entre outros) no trabalho final.
Querendo uma amostra de papéis especiais, ligue para (21) 2501-2001.
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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Os Papéis Mais Utilizados Para a Impressão

       PAPÉIS OFFSET
Destinada a catálogos, folhetos, livros e revistas e todo serviço de policromia. Resiste a ação da umidade, o que é importante para a impressão off set.
       OFF SET TOP
Papel off set especial, com alta lisura, brancura e opacidade. Oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens, na categoria dos papéis off set.
       COUCHÉ
Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, excelente para a impressão de imagens a meio-tom e de retículas finas. O termo francês couché (camada) é comum entre nós, embora use-se também a grafia cuchê.
      COUCHÉ MONOLÚCIDO
Papel com revestimento couché brilhante em um lado, porém liso no verso. Aplicado em embalagens, papel fantasia, rótulos, outdoors, base para laminação e impressos.
      COUCHÉ MATTE
Papel com revestimento couché fosco nos dois lados. Aplicado em impressão de livros, catálogos e livros de arte. Obtém excelente impressão de imagens e boa legibilidade de textos.
     COUCHÉ COTE
Papel branco revestido com camada couché de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco.
      PAPÉIS RECICLADOS
Constituem-se de 50% papéis de "aparas" sem impressão.
O restante varia de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-consumidos. É necessário muito cuidado na impressão de policromias nesses papéis, pois podem apresentar nuances diferenciadas em virtude da massa e das anilinas usadas na fabricação dos reciclados.
As principais impressoras no mercado
A ordem na relação a seguir não é por qualidade, mas uma simples lista:
Principais fabricantes alemães:

• Heidelberg
• Kba
• Rolland
Principais marcas japonesas:

• Mitsubishi
• Komori
• Hamada
• Sakurai
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

                       Dicas de como definir o papel para o seu impresso
    Atualmente a indústria oferece uma infinidade de papéis, com as mais diferentes características e preços.
A seleção do papel pode alterar radicalmente a reprodução da cor, o sentido do tato e a percepção de qualidade que o cliente final terá do trabalho. E, em função disso, o preço também muda.
Alguns papéis são muito absorventes e produzem cores apagadas. Outros recebem um tratamento para permitirem uma melhor reprodução das cores.
Outros são naturais. Enfim, existe uma infinidade de combinações, formatos e cores. Entretanto, 98% dos trabalhos gráficos são feitos por menos de dez tipos de papéis. Esses, se você for designer, produtor ou comprador de serviços gráficos, é imprescindível conhecer.
Embora o papel, em geral, defina a qualidade do produto, é importante destacar, o mais importante para o resultado final do impresso é o trabalho do designer. Se ele desenvolver um trabalho com criatividade, tirando proveito das características do papel e a finalidade para a qual será usado o impresso, pode obter um excelente resultado, mesmo com um papel simples e barato como o Kraft, conforme exemplo que mostramos nesse capítulo.
Os principais tipos de papel e suas características são apresentados na tabela a seguir.
DENSIDADE E ESPESSURA DO PAPEL
No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
Quanto maior a espessura e o peso do papel mais encorpado e menos flexível será o impresso.

PAPEIS MACIOS E FLEXÍVEIS X PAPEIS DUROS E POUCO FLEXÍVEIS
A indústria de papel oferece uma infinidade de papéis, com as mais diferentes características.
Uma característica comum a alguns tipos de papel, com a mesma gramatura, é a de serem mais macios e flexíveis, ou mais firmes e menos flexíveis.
O designer deve definir o que quer pois, se não o fizer, a gráfica usará o que lhe parecer mais conveniente para o trabalho que isso pode gerar um resultado final diferente do que foi imaginado pelo artista, ou seu cliente.
Portanto é imprescindível, que o designer defina o papel e o resultado que espera para o seu trabalho, sobretudo quando se for usar papéis macios, ou flexíveis, pois a sensação de quem o manuseia é de que a gramatura do papel é menor.
PAPÉIS LINHA D'ÁGUA
Os editores de livros, jornais e revistas podem obter uma economia interessante na compra do papel de imprensa, que no Brasil é isento de impostos. Os fabricantes e distribuidores acabam ficando com uma margem desses impostos, pois eliminam os descontos. Fazem as vendas dos papéis com os preços de "tabela cheia". Ainda assim o preço é muito vantajoso. Se você é editor, vale a pena fazer o registro de compra de papel no Ministério da Fazenda – ou trabalhar com uma gráfica que faça isso para você.
Por outro lado, se você trabalha com impressos comerciais, além de ser ilegal, não vale a pena correr o risco de ter dores de cabeça com a SRF por uma economia que muitas vezes é relativamente pequena. No ano passado a Recita extinguiu metade dos registros para papel de imprensa no Rio de Janeiro e fechou algumas gráficas. Logo, só compre e use esse tipo de papel se você for efetivamente editor de livros, revistas e jornais.

        A Diferença entre a Densidade e a grossura do Papel e os seus Resultados em Termos de Preços e Resultados da Impressão
          No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
        Quanto maior a grossura e o peso do papel mais encorpado e menos flexível será o impresso.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

          Dicas de   como calcular o custo do papel
    No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
    O cálculo do custo do papel é um pouco complicado. A dificuldade surge pelo fato de o papel ser usado em folhas, que são embalados em pacotes de 125, 250 ou 500 folhas – em um padrão que foi introduzido pelos ingleses, diferente, portanto, do nosso sistema de medidas.
    Esses pacotes, independente do número de folhas, em geral são denominados de "resmas" que são vendidas em quilos.
    O quilo do papel, por sua vez, é calculado pela multiplicação entre o menor e maior lado do papel, a gramatura e a quantidade de folhas. Veja o exemplo:
    O cálculo acima é o preço teórico. O preço final a ser pago pelo comprador será o peso real das resmas, que pode variar um pouco, em função da composição da massa na hora da fabricação do papel, da umidade e outros fatores.
    Esse é o cálculo para o papel que segue o padrão ISO, com a densidade e peso do papel sendo expressos em gramas por metro quadrado (g/m2). Nos EUA e na Inglaterra os cálculos são diferentes.