quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

  Dicas de como usar a analise de valor para gastar menos dinheiro




 

        Por que se gasta cada vez mais com produtos gráficos?
        A pergunta também pode ser colocada de outra forma: por que, mesmo com o advento da internet – e a sua formidável capacidade de disseminar informações – os custos das empresas com impressos continuam aumentando?
        A resposta se encontra na Análise de Valor. Na medida em que aumenta a renda percapita de um país, como tem ocorrido no Brasil, o consumidor final de um produto demanda, cada vez mais, produtos de qualidade.
        E o custo do material gráfico de qualidade, incorporando melhor designer, papel, impressão e acabamentos especiais, com vernizes e outras aplicações, é proporcionalmente cada vez mais barato em relação a sua função de valor.
       Explicando melhor: o custo de um folder ou de um catálogo que é distribuído em um Congresso Médico ou Convenção de Vendas é cada vez mais sofisticado em relação ao que era distribuído há dez anos atrás. E a tendência é de maior sofisticação.
      A necessidade do contato pessoal, face a face, com o cliente, demanda um produto que possa ser entregue nas mãos e seja atraente, para que ele o guarde. E precisa passar para o cliente uma percepção de qualidade sobre o produto e a empresa que o distribui.
       Quando se faz a Análise de Valor do catálogo – ou outro impresso – e se compara com o que se paga no aluguel de um stand de vendas, a contratação de algumas recepcionistas, o salário do pessoal de vendas, mais o que se gasta com hotéis e almoços com clientes, o custo do catálogo é muito pequeno. E é menor, ainda, em termos da oportunidade de negócios que pode surgir do contato com um cliente potencial.
       Em suma, na Análise de Valor dos impressos, o incremento da qualidade – para melhor papel, mais cores e acabamentos especiais – é a tendência com o aumento da renda.
       A função de valor é o que também leva um editor a atrasar a entrega da sua revista quando um anúncio importante está pendente. Outra é um designer entregar a arte para o cliente e este demore cinco dias para aprovar – pois está com a atenção concentrada no aluguel dos stands, na contratação das recepcionistas e outras despesas que tem um custo muito maior do que o impresso.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Análise de Valor

                    Até o post anterior, nos dedicamos a descrever e mostrar o que pode ser feito para se obter economias, no processo de criação e industrial, com o formato do papel.
Nesse capítulo introduzimos um novo conceito. É diferente do que foi apresentado até agora pois, como é definido no seu título, depende do seu julgamento, ou a sua avaliação da percepção que o seu cliente – ou o cliente final que receberá o produto – terá do trabalho quando o receber, ou manusear.
A Análise de Valor pode ajudá-lo a definir o tipo de papel e o peso mais adequado para o seu trabalho. Naturalmente, também é muito útil nas mais variadas áreas das agências, gráficas e empresas em geral.
O QUE É A ANÁLISE DE VALOR?
É uma técnica de otimização de recursos que utiliza a ANÁLISE DE FUNÇÕES de um produto (bem ou serviço) com os objetivos de:
    1. Otimizar resultados (aumentar receitas ou reduzir custos).
    2. Adequar um produto as necessidades do cliente.
    O VALOR de um produto deriva da sua FUNÇÃO e da PERCEPÇÃO DE QUALIDADE pelo seu consumidor final.
    FUNÇÃO DO PRODUTO: As diferentes necessidades do consumidor atendidas pelo produto. Para que serve - o que faz - o que gera de ganho - o que substitui ou economiza - o que passa como imagem (riqueza, poder, bom gosto, etc.)
    1. ORIGEM E IDEIA CENTRAL DA ANÁLISE DE VALOR
    Pouco depois da 2ª Grande Guerra, o Diretor de Engenharia de Produto da General Eletric, nos EUA, encarregava um engenheiro novato – Lawrence Miles – de revisar os custos de um projeto a ser desenvolvido para um importante cliente. Miles levou o projeto para casa, num fim de semana e voltou com uma redução de custos estimada em 50% do custo original! Como foi isso possível? Bem, Miles tinha simplesmente aplicado algumas ideias que tinha visto funcionar no Dpto. de Compras da GE, durante a guerra.
    A partir desse surpreendente resultado, e de outros mais, obtidos a partir de uma abordagem diferente e original, Miles foi encarregado pela GE de desenvolver e aprofundar suas ideias e, com recursos de tempo e dinheiro, trabalhou durante cerca de quatro anos no desenvolvimento de uma técnica que passou a chamar-se "Value Analysis" (ou "Value Engineering").
    Alguns anos depois, os resultados alcançados por Miles iam muito além da mais audaciosa expectativa.
    Em alguns casos, os incrementos de produtividade no processo, a redução de custos com materiais e pessoal ou a modificação e melhoria submetido à "Value Analysis" tinham trazido vantagens até bem superiores aos 50% citados. De fato, houve casos em que todos os custos tinham sido eliminados pela supressão da tarefa, do componente ou mesmo de todo o produto final.
    A ideia central de Miles é simples: vamos esquecer, por um instante, o Produto e do que é ele feito, e vamos concentrar atenção em suas funções. Por si só, nada é "caro" ou "barato", custo é um conceito relativo, diz ele. O importante é o Valor Adicionado ao produto e o custo desse incremento. A Análise do Valor justamente identifica os custos "desnecessários", isto é, aqueles que nada acrescentam à qualidade, à aparência ou ao desempenho do produto, do ponto de vista do usuário ou consumidor.
    O fato é que dessa ideia central, desenvolveu-se uma técnica que vem apresentando resultado notáveis nos mais diversos campos, desde a produção, passando pelo "Marketing" até a análise de sistema e processo na administração geral das empresas.
    EM QUANTO A ANÁLISE DE VALOR PODE AJUDAR NA ECONOMIA DE CUSTOS GRÁFICOS?
    A figura nessa tela mostra a economia possível com custos gráficos com o uso da Análise de Valor em comparação com o potencial de Redução de Custos com Métodos de Produção e Industriais.
    Essa figura é ilustrativa e mostra o quanto se pode ganhar. A situação, naturalmente, muda em relação a diferentes produtos, clientes e gráficas.
    Uma editora, por exemplo, que use uma folha de papel 87x114 cm, para fazer uma revista no formato fechado de 21x28 cm, com 32 páginas de capa e miolo, no mesmo papel, tem uma perda (de refile e corte) de apenas4,9% no papel. Além disso, fizer a impressão programada, reduzirá em de 10% à 15% o seu custo de impressão. Essa editora, certamente terá um custo muito menor do que a média do mercado.
    Porém, um caso como esse é mais exceção do que regra na indústria gráfica.
    O mais comum é que a revista, do exemplo, incorpore uma capa em papel com gramatura superior a do miolo, plastificada ou com verniz e que a arte seja entregue por FTP à gráfica, às 24 horas, um ou dois dias depois do acordado, pois um anunciante de capa atrasou na entrega do anúncio!
    Essa situação leva a uma pergunta importante:
     Por que se gasta cada vez mais com produtos gráficos? 
    Esta pergunta será respondida no próximo post .

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

 Dicas de como escolher a chapa de impressão






            
                                                
                                              Outro fator importante para você considerar é a área de impressão da chapa. Ainda que o papel entre na máquina, já cortado, digamos que em uma máquina cujo formato seja de 72x54, você deve considerar pelo menos 2 centímetros, de um dos lados do papel, para a "pinça" da impressora. E mais 1 cm em outro lado da folha (para mais detalhes, veja a tela 8, neste guia), para o corte de “refile”, após a saída do papel.
Por que o corte de refile, após a saída do impresso, se o papel já entra cortado?
Em impressos onde a demanda por qualidade seja menor esse corte pode ser evitado, ou pode ser menor.
Porém, se o objetivo é obter um produto final de qualidade – o corte deve ser feito.
A razão é a seguinte: embora seja imperceptível a olho nu, o papel é tracionado para passar pelos cilindros da chapa, da blanqueta e de impressão, como você pode ver na figura lateral. Quanto maior a quantidade de cores, por mais cilindros o papel precisa percorrer.
Logo, é tensionado, ou "estica", como é denominado. Além disso, de acordo com o calor e a umidade, entre outros fatores, as fibras do papel se "expandem", ou "contraem".
Em função disso, uma folha (ou um "caderno") impressa na parte da manhã pode ter uma variação do papel diferente do que foi impresso a noite. Logo, após as diferentes folhas terem sido dobradas, encadernadas e grampeadas à tarde – para fazer uma revista, por exemplo – se não houver o corte as bordas das revistas ficarão com pequenas variações, geradas pelas diferentes fases mecânicas pela qual passa o papel – impressão, dobra e acabamento.
Observando as sugestões que damos neste capítulo, você poderá escolher mais fácil, a gráfica e a impressora que, em geral, que se permitem a combinação certa de qualidade e preço para os seus impressos.
A figura abaixo mostra como a folha é "puxada" para dentro da impressora:
 A figura abaixo mostra o papel dentro da máquina. O processo gera uma tensão que expande as fibras. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como Escolher a Impressora: Decidindo entre Qualidade e Preço

     Apesar da padronização internacional das medidas, o papel para fins industriais é comercializado em diferentes medidas, que procuram a se adequar a três condicionantes básicas:
  • 1. A largura da bobina (ou "boca") em que o papel é fabricado.
  • 2. As medidas das áreas de impressão das máquinas nas diferentes gráficas.
  • 3. Os formatos mais comuns dos impressos editoriais (revistas, livros e outros) e comerciais.
     A qualidade que se deseja para um impresso é definida, primeiro pelo designer e em seguida pelo papel e tipo de impressora que é utilizada para se obter o resultado final o trabalho.
Em geral, trabalhos de grande tiragem, onde é imprescindível a velocidade e a redução de custos, de papel e de impressão, são feitos em rotativas. O melhor exemplo disso são os jornais diários.
Outros produtos de grande tiragem, como algumas revistas semanais, ou encartes em jornais dominicais, também usam rotativas offset ou flexografia, um sistema similar, porém, com a qualidade um pouco inferior as offset – e um custo menor. O resultado final, no caso de ambos os sistemas de impressão, para o fim pretendido é bom e barato.
ROTATIVAS X PLANAS
      Os impressos que precisam de melhor qualidade são feitos em impressoras usualmente denominadas como "planas". Considerando essa introdução, a sua primeira decisão de custosé condicionada por:
 1. Alta tiragem e menor qualidade de impressão; ou,
 2. Alta qualidade.
Se a sua escolha foi por qualidade, o seu passo seguinte é definir a impressora certa para o seu trabalho.
Nessa fase, as principais variáveis que influenciarão os custos continuam sendo qualidadequantidade e formato do seu trabalho. Essas três condicionantes é que definirão o preço final para os seus impressos.
A CONDICIONANTE DE QUALIDADE
     Se você pretende, ou precisa de qualidade, deve escolher gráficas que tenham impressoras novas. E, nessa categoria, você pode considerar máquinas com até seis anos de produção. Embora existam empresas com equipamentos mais antigos que, pelo cuidado da manutenção e pelo profissionalismo dos seus impressores consigam resultados muito bons, mesmo com equipamentos mais antigos.
Se você escolheu uma gráfica que possui equipamentos modernos, será atendido mais rápido e provavelmente terá menos problemas de entrega e de qualidade do material.
DEFININDO O EQUIPAMENTO CERTO PARA O SEU IMPRESSO
      O segundo passo para a decisão é a identificação da origem da impressora.
A oferta de impressoras, em todo o mundo, é definida por três países: a Alemanha, o Japão e a China.
As melhores impressoras continuam sendo as alemãs. O processo de impressão é feito por mecânica de precisão, ao qual se incorpora, cada vez mais, novos componentes eletrônicos. Em virtude de incorporar mais tecnologia de precisão, em geral essas impressoras são mais caras do que a concorrência, mas se pagam em qualidade.
O segundo grupo é formado pelas impressoras japonesas. O terceiro, pelos equipamentos chineses Outra consideração importante para definir a gráfica é o formato da área de impressão das máquinas.
IMPRESSORAS DE FOLHA INTEIRA, MEIA FOLHA E UM QUARTO DE FOLHA
      As impressoras em geral são classificadas de acordo com a área de impressão das suas chapas.
Os profissionais de impressão costumam designar essas máquinas como de "folha inteira", "meia folha" e "um quarto de folha".

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dicas de Como Considerar os Cortes de Papel Para entrada nas Impressoras

  • Todos os cortes de papel, em folhas de qualquer dimensão, para entrada em impressora, seguem os padrões apresentados nas páginas anteriores, devendo ser considerados os cortes de refiles e as áreas para pinça da máquina.
  • A seguir, apresentamos a opção de dividir a folha de 66x96 cm em três e quatro partes, apenas com o refil necessário para a separação das folhas.
  • Perceba que, retirando dessas partes a área necessária para a pinça da máquina e os cortes do impresso final, perde-se muita área de papel.
  • Logo, exceto nos casos de impressos que exijam cortes especiais (em geral pastas e folders) ou acabamentos de alta qualidade, com aplicação de verniz, ou corte, vinco e dobras mais complicadas, é mais econômico que o papel tenha no máximo um ou dois cortes.
Exemplo de corte do papel 96x66 em TRÊS partes (folhas)
 Formato útil da folha 31x63 (3 folhas)

Exemplo de corte do papel 96x66 em QUATRO partes (folhas)
Formato ÚTIL da folha 46,5x31 (4 folhas)

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Dicas de  Como Usar a Tabela Prática Para Escolha do Formato do Papel
       Você deve ver  painel com os formatos mais comuns de papel e os seus cortes para a impressão.
       A vantagem no uso desses desenhos é comparar qual é o melhor tamanho do papel para o seu trabalho. Permite-lhe planejar a arte e dimensioná-la no formato que melhor se adequa a impressão, garantindo expressivas economias em custo gráfico.
      O box preto que aparece em algumas figuras mostra a perda de papel que ocorrerá quando se usar, naquele formato, o corte que é mostrado. Logo, deve ser evitado.
      Quando for escolher o formato de papel mais adequado para a sua arte – e calcular o número de impressos por folha de papel – considere que, em geral, você terá que dar um desconto de pelo menos dois centímetros em cada lado do papel (para refile e pinça da máquina) e mais um centímetro para o corte do papel.
        Essas medidas podem mudar um pouco, de acordo com o tipo de trabalho, dobras, cortes e facas especiais, mas são uma base para que você planeje a sua arte impressa.
Exemplo
       Uso de uma folha inteira no formato 66x96cm, para impressão de um trabalho no formato 24x42 cm (aberto). Na folha 66x96 caberão no máximo 6 impressos desse formato.
Descrição do exemplo:
          Em uma folha de papel no formato 66x96 cm onde se queira imprimir trabalhos no formato 24x42 cm pode-se aproveitar a área (da folha inteira 66x96 cm) para 6 impressos no formato desejado. Perceba que dois pedaços foram organizados na horizontal e 4 na vertical, para melhor aproveitamento do papel. Apesar disso, ainda ocorreu uma perda (mostrada na área em preto).
           Logo, deve ser evitado pois é um desperdício de dinheiro e recursos. Quando for escolher o formato de papel mais adequado para a sua arte – e calcular o número de impressos por folha de papel – considere que, em geral, você terá que dar um desconto de pelo menos dois centímetros em cada lado do papel (para refile e pinça da máquina) e mais um centímetro para o corte do papel.
             Esse processo é mostrado no post seguinte.
Essas medidas, naturalmente, podem mudar um pouco, de acordo com o tipo de trabalho, dobras, cortes e facas especiais, mas são uma base para que você planeje a sua arte. Para mais informações, nos consulte no telefone (21) 2501-2001, sem nenhum custo ou compromisso. Favor falar com o Wislay, Roberto ou Natália.
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

        semana design rio 


Entre os dias 23 e 27 deste mês sera realizada a Rio Design Week, a primeira semana de design no Rio de Janeiro, com atividades especialmente  no  Jockey club, com palestras, competições, área de convivência, venda de artigos, e  também sera realizada no Jockey a  Rio + Design,  uma exposição com vários trabalhos de mais de 50 designers e escritórios de design. O evento também se realizara em lojas, escritórios e galerias de design pela cidade.


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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dicas de como lidar com  com Papéis Especiais

Os papéis mais comuns, como você sabe, são o offset e o cuchê. Os demais são usados para trabalhos especiais e raramente são estocados pelas gráficas.
  
Além disso, como são formados por uma infinidade de texturas, cores, padrões e materiais, é interessante que você receba uma amostra do que está querendo e avalie qual será o resultado da tinta, ou do acabamento (dobra, corte, verniz ou plastificação, entre outros) no trabalho final.
Querendo uma amostra de papéis especiais, ligue para (21) 2501-2001.
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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Os Papéis Mais Utilizados Para a Impressão

       PAPÉIS OFFSET
Destinada a catálogos, folhetos, livros e revistas e todo serviço de policromia. Resiste a ação da umidade, o que é importante para a impressão off set.
       OFF SET TOP
Papel off set especial, com alta lisura, brancura e opacidade. Oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens, na categoria dos papéis off set.
       COUCHÉ
Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, excelente para a impressão de imagens a meio-tom e de retículas finas. O termo francês couché (camada) é comum entre nós, embora use-se também a grafia cuchê.
      COUCHÉ MONOLÚCIDO
Papel com revestimento couché brilhante em um lado, porém liso no verso. Aplicado em embalagens, papel fantasia, rótulos, outdoors, base para laminação e impressos.
      COUCHÉ MATTE
Papel com revestimento couché fosco nos dois lados. Aplicado em impressão de livros, catálogos e livros de arte. Obtém excelente impressão de imagens e boa legibilidade de textos.
     COUCHÉ COTE
Papel branco revestido com camada couché de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco.
      PAPÉIS RECICLADOS
Constituem-se de 50% papéis de "aparas" sem impressão.
O restante varia de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-consumidos. É necessário muito cuidado na impressão de policromias nesses papéis, pois podem apresentar nuances diferenciadas em virtude da massa e das anilinas usadas na fabricação dos reciclados.
As principais impressoras no mercado
A ordem na relação a seguir não é por qualidade, mas uma simples lista:
Principais fabricantes alemães:

• Heidelberg
• Kba
• Rolland
Principais marcas japonesas:

• Mitsubishi
• Komori
• Hamada
• Sakurai
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

                       Dicas de como definir o papel para o seu impresso
    Atualmente a indústria oferece uma infinidade de papéis, com as mais diferentes características e preços.
A seleção do papel pode alterar radicalmente a reprodução da cor, o sentido do tato e a percepção de qualidade que o cliente final terá do trabalho. E, em função disso, o preço também muda.
Alguns papéis são muito absorventes e produzem cores apagadas. Outros recebem um tratamento para permitirem uma melhor reprodução das cores.
Outros são naturais. Enfim, existe uma infinidade de combinações, formatos e cores. Entretanto, 98% dos trabalhos gráficos são feitos por menos de dez tipos de papéis. Esses, se você for designer, produtor ou comprador de serviços gráficos, é imprescindível conhecer.
Embora o papel, em geral, defina a qualidade do produto, é importante destacar, o mais importante para o resultado final do impresso é o trabalho do designer. Se ele desenvolver um trabalho com criatividade, tirando proveito das características do papel e a finalidade para a qual será usado o impresso, pode obter um excelente resultado, mesmo com um papel simples e barato como o Kraft, conforme exemplo que mostramos nesse capítulo.
Os principais tipos de papel e suas características são apresentados na tabela a seguir.
DENSIDADE E ESPESSURA DO PAPEL
No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
Quanto maior a espessura e o peso do papel mais encorpado e menos flexível será o impresso.

PAPEIS MACIOS E FLEXÍVEIS X PAPEIS DUROS E POUCO FLEXÍVEIS
A indústria de papel oferece uma infinidade de papéis, com as mais diferentes características.
Uma característica comum a alguns tipos de papel, com a mesma gramatura, é a de serem mais macios e flexíveis, ou mais firmes e menos flexíveis.
O designer deve definir o que quer pois, se não o fizer, a gráfica usará o que lhe parecer mais conveniente para o trabalho que isso pode gerar um resultado final diferente do que foi imaginado pelo artista, ou seu cliente.
Portanto é imprescindível, que o designer defina o papel e o resultado que espera para o seu trabalho, sobretudo quando se for usar papéis macios, ou flexíveis, pois a sensação de quem o manuseia é de que a gramatura do papel é menor.
PAPÉIS LINHA D'ÁGUA
Os editores de livros, jornais e revistas podem obter uma economia interessante na compra do papel de imprensa, que no Brasil é isento de impostos. Os fabricantes e distribuidores acabam ficando com uma margem desses impostos, pois eliminam os descontos. Fazem as vendas dos papéis com os preços de "tabela cheia". Ainda assim o preço é muito vantajoso. Se você é editor, vale a pena fazer o registro de compra de papel no Ministério da Fazenda – ou trabalhar com uma gráfica que faça isso para você.
Por outro lado, se você trabalha com impressos comerciais, além de ser ilegal, não vale a pena correr o risco de ter dores de cabeça com a SRF por uma economia que muitas vezes é relativamente pequena. No ano passado a Recita extinguiu metade dos registros para papel de imprensa no Rio de Janeiro e fechou algumas gráficas. Logo, só compre e use esse tipo de papel se você for efetivamente editor de livros, revistas e jornais.

        A Diferença entre a Densidade e a grossura do Papel e os seus Resultados em Termos de Preços e Resultados da Impressão
          No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
        Quanto maior a grossura e o peso do papel mais encorpado e menos flexível será o impresso.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

          Dicas de   como calcular o custo do papel
    No Brasil e nos países onde vigora o padrão ISO, a grossura e a densidade do papel são definidas em gramas por metro quadrado, ou g/m2. As gramaturas mais comuns são as de 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m² e 150 g/m².
    O cálculo do custo do papel é um pouco complicado. A dificuldade surge pelo fato de o papel ser usado em folhas, que são embalados em pacotes de 125, 250 ou 500 folhas – em um padrão que foi introduzido pelos ingleses, diferente, portanto, do nosso sistema de medidas.
    Esses pacotes, independente do número de folhas, em geral são denominados de "resmas" que são vendidas em quilos.
    O quilo do papel, por sua vez, é calculado pela multiplicação entre o menor e maior lado do papel, a gramatura e a quantidade de folhas. Veja o exemplo:
    O cálculo acima é o preço teórico. O preço final a ser pago pelo comprador será o peso real das resmas, que pode variar um pouco, em função da composição da massa na hora da fabricação do papel, da umidade e outros fatores.
    Esse é o cálculo para o papel que segue o padrão ISO, com a densidade e peso do papel sendo expressos em gramas por metro quadrado (g/m2). Nos EUA e na Inglaterra os cálculos são diferentes.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dicas de como montar cartões de visita

      Para quem nunca fez um cartão de visita e chegou à conclusão da importância que ele tem em seus negócios, confira nossas dicas. O primeiro passo é conhecer seu produto e o público que deseja alcançar. Depois, busque fazer um esboço do cartão com todas as informações que deseja mostrar, pensando nas demais características que o cartão deve apresentar. Valorize seu cartão, ele é uma ferramenta que promove a imagem da sua empresa e dos seus produtos. Tê-los sempre no bolso é uma atitude importante, pois ninguém sabe quando e em quais situações poderá conhecer um futuro cliente, fornecedor ou parceiro.
       Na confecção de um cartão pense em fatores como: incluir todas às informações básicas e essenciais. São elas seu nome, cargo, empresa na qual trabalha, endereço, telefones, e-mail, fax e outra informação relevante. Pode ser usado um símbolo da empresa, uma frase ou slogan que acrescente conteúdo sobre sua função, tornando isso um diferencial. Cuide para que todas as informações principais estejam colocadas no mesmo lado do impresso, isso facilita a visualização e compreensão dos cartões. Pois normalmente eles são armazenados em pastas e outros locais que podem dificultar seu manuseio.
       Antes da impressão verifique se todas as informações estão escritas corretamente. Erros de qualquer espécie podem indicar desleixo de sua imagem e empresa. Use fontes maiores, outra cor, negrito, relevo ou o que desejar. Inovar é ótimo, mas misturar tipos não. Simplicidade é o melhor caminho. Não polua o cartão de visitas com propagandas, tabelas e informações que não façam sentido.
       Deixar espaço no verso do cartão é sempre bom. Assim, todos que o receberam conseguem anotar informações que facilitem lembrar quem é você, e qual a circunstância em que recebeu seu cartão. Pensar em alternativas como mensagens em braile, para pessoas com deficiência visual, demonstra que sua empresa é preocupada em atingir e contribuir com qualquer possível cliente. Cuide de seus cartões, compre um estojo próprio para o armazenamento.
        A melhor maneira de entregá-los é no início da conversa, assim telefonemas e pressa em ir embora não serão desculpas para não ter feito seu networking. Coloque seu cartão em correspondências para seus clientes, fornecedores e parceiros. Não perca mais tempo, faça seus cartões para sair entregando-os por aí.



5 dicas para chamar a atenção do cliente


Porém, como qualquer ferramenta na Web, ela precisa ser bem utilizada para ser eficaz. Mesmo com tantas facilidades técnicas, muitas pessoas se esquecem ou menosprezam detalhes básicos que ajudariam, e muito, na sua visibilidade digital.
Algumas dicas importantes para aumentar a visibilidade do profissional na rede:

1. Dê (muitas) informações corretas. Quanto mais informações houver na sua página, mais fácil ficará para os clientes potenciais lhe encontrarem para resolverem problemas específicos. Lembre-se que as pessoas muitas vezes usam termos de buscas surpreendentes e às vezes nem sequer sabem exatamente o que querem. Por exemplo, uma pessoa que deseje resolver suas crises de ansiedade possivelmente buscará por informações relacionadas aos seus sintomas na Internet, e não necessariamente por um psicólogo. Porém, se um psicólogo tomou o cuidado de mencionar que é capaz de tratar o transtorno, o paciente talvez o encontre e, eventualmente, o consulte. Clientes do Liberalis já nos contaram que foram contatados por questões muito específicas, como o título de uma monografia colocada no portfolio de trabalhos!

2. Acrescente conteúdo periodicamente (em blogs, por exemplo). O próprio Liberalis dá a oportunidade de ter um blog exclusivo no qual o profissional pode escrever artigos ou comentar assuntos relacionados a sua profissão. Esse conteúdo regular tem vários propósitos. Primeiramente, ele mostra aos visitantes do site que o profissional sabe do que está falando e preocupa-se com seu ramo. Em segundo lugar, ele mantém os visitantes interessados, retornando sempre ao site e talvez algum dia contratando-o. E, finalmente, quanto mais conteúdo, maior a chance de ser encontrado numa busca orgânica do Google, pelos mesmos motivos do ítem acima.

3. Monitore os acessos. Fique ligado nos acessos que a sua página vem tendo. Isso sinaliza o sucesso ou o baixo desempenho das suas ações virtuais. Existem ferramentas gratuítas que ajudam nesse ponto. O Liberalis já inclui um monitor simples de acessos e visitantes, mas existem outras opções mais sofisticadas, como por exemplo o Google Analytics. Se o site estiver com poucos acessos, significa que está na hora de acrescentar mais conteúdo, divulgar melhor com os colegas e amigos, e talvez fazer uso de publicidade. A qualidade do site é importante para trazer mais acessos, mas não apenas por causa das buscas feitas por clientes. No Liberalis, por exemplo, damos destaque na nossa home page aos sites mais bem acabados e completos, que apenas por isso acabam tendo muito mais acessos. Pense bem: se você fosse um portal como o Liberalis, ou um buscador como o Google, você não iria tentar colocar os melhores sites na sua vitrine?

4. Faça uso da publicidade online. Há várias maneiras de utilizar-se a publicidade online, e há vários preços bem acessíveis para isso também. Por exemplo, é possível anunciar tanto no Google (AdWords) quanto no Facebook. Normalmente paga-se bem pouco por cada clique no anúncio (em torno de R$ 0.50) e pode-se focá-lo em clientes específicos, como pessoas buscando por, digamos, advogados. Mas atenção, não basta anunciar o seu site e achar que todos que clicarem nos anúncios se tornarão clientes: uma vez que a pessoa encontre o site, é preciso que ele esteja bem arrumado para motivá-la a contratar o profissional. Caso contrário, o dinheiro colocado em anúncios será jogado fora e não se converterá em negócios. No Liberalis, temos uma forma sutil de publicidade paga: os assinantes Premium são colocados em destaque dentro do nosso diretório de usuários em suas respectivas categorias profissionais.

5. Destaque-se da crescente concorrência, mas com decoro. Fique atento aos seus concorrentes e faça melhor. Coloque fotos atuais e de acordo com a imagem que queira passar. Se você é especialista em algo difícil de se encontrar, tenha certeza de divulgar o fato. Se tem algo novo a dizer, escreva um artigo e coloque online. Se formou-se numa universidade de prestígio, coloque no seu currículo. Faça do seu nome a sua MARCA. Contudo, mantenha sempre a sobriedade e o decoro. Não gabe-se das coisas, apenas relate os fatos concretos que o destacam dos demais. Além de ser uma demonstraç ão de respeito para com seus clientes e colegas, é importante para não ter problemas legais: diversos órgãos reguladores profissionais (como a OAB) exigem uma conduta ética exemplar de seus membros, o que inclui manter a seriedade na divulgação (tanto online quanto offline).


Gráficos no Encontro Nacional


No dia 15/09/2013 em São Paulo, representantes dos 55 sindicatos do setor gráfico brasileiro se reuniram  no primeiro encontro nacional para discutir as perspectivas do setor e questões relacionadas à valorização da categoria, entre as quais negociação e modernização das relações de capital e trabalho.
De acordo com o presidente da  Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) Nacional, Fabio Arruda Mortara, diante da elevada pulverização do setor, a atuação dos sindicatos ganha ainda mais relevância. “A proposta é trocar experiências e olhar para a frente, no sentido de que a indústria possa se modernizar”, afirma Mortara.
A indústria gráfica nacional emprega cerca de 222 mil trabalhadores diretos e vem perdendo competitividade ano a ano, de acordo com Mortara.
Com vistas a alertar o governo federal para a situação do setor, a Abigraf publicou recentemente um manifesto à nação, com oito reivindicações, entre as quais a desoneração da folha de pagamentos dos setores que ainda não foram contemplados.
O setor reivindica também isenção de IPI para todos os materiais escolares e restabelecimento do Imposto de Importação dos seis tipos de papel de imprimir cujas alíquotas foram elevadas de 14% para 25%.
Esse último pleito, especificamente, pode estar em vias de ser atendido, com a não renovação da sobretaxa a partir de 1º de outubro. “Esse é o único ponto em que parece haver uma luz no fim do túnel”, diz o presidente da Abigraf.
Conforme Mortara, os oito pontos do manifesto também serão tratados durante o encontro, que ocorrerá o dia todo no Hotel Quality Jardins.
Em 2012, o valor nominal da produção da indústria gráfica brasileira foi de R$ 37,4 bilhões, segundo dados da Abigraf, com alta de 1,4%. Já a produção física do setor recuou 4,3% na comparação anual.

Diferença entre papel offset e papel sulfite

Existem uma infinidade de tipos de papel no mercado como pode comprovar em papelarias e lojas especializadas, porém alguns são muito comuns e compõem talvez 90% ou mais do volume impresso. Estes serão citados e descritos neste artigo:


Papel Off-Set 

Assemelha-se ao papel sulfite, porém suas características técnicas são diferentes. Por ser macroporoso, esse papel absorve muito mais tintas, dando ao impresso um aspecto “lavado”, sem vida. Sua vantagem é que podemos escrever e fazer anotações nesse papel. Seu preço é também uma vantagem, já que custa menos que os couchês. É um papel bastante versátil, utilizado em folhetos, volantes, pastas, cartazes e principalmente em papelaria interna (envelopes, papel carta, bloco, etc.).
Nas gramaturas mais leves é confundido com papel sulfite e nas gramaturas mais altas parece cartolina ou opalina.

Gramaturas mais utilizadas:
90 g
120 g
150 g
180 g
240 g






Papel Sulfite 

Também chamado de apergaminhado, é o tipo de papel branco comum, utilizado em impressoras e fotocopiadoras. Pode ter várias cores e tamanhos, sendo o mais comum e conhecido o A4 (21 cm X 29,7 cm) branco. Seu nome é dado, por causa da adição do sulfito de sódio na sua fabricação.
É o papel mais comum para aqueles que não participam do universo gráfico. É aquele usado em casa e no escritório com gramaturas entre 75 e 90 g/m².


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os Principais Formatos Usados no Brasil

       
          O papel, em geral, é o principal custo em um trabalho gráfico. Com frequência, o uso do formato mais adequado pode reduzir significativamente o custo total dos impressos.
Os principais formatos das folhas de papel para impressão em gráficas planas são, em centímetros: 





  • FOLHA NO FORMATO 66X96 CENTÍMETROS
  • A folha de papel mais usada, por dar melhor aproveitamento nos trabalhos gráficos no padrão internacional é a de 66x96 centímetros.



    Dica:

    Considerando o formato internacional mais usado, que é o A4 (21x29,7 cm), a folha no formato 66x96 permite que sejam impressos 9 partes (usualmente denominado como "pedaços") na mesma folha, como mostra a figura abaixo.

    O Formato Americano

                      
                 Nos Estados Unidos, os papéis usados em impressão foram sendo desenvolvidos pelos fabricantes para atenderem a mercados e usos específicos sem uma padronização. O seu melhor formato para uso em gráficas planas é o 89x117 cm, também encontrado no tamanho 87x114cm (usualmente denominado como "formato americano curto", ou "americano curto").
    ANSI-ASME Y 14-1
                Somente em 1995, o American National Standards Institute decidiu padronizar a medida dos papéis, o que foi feito pela norma ANSI-ASME Y 14.1 que definiu os padrões de acordo com os tamanhos mais usados nos Estados Unidos.
                  As definições são parecidas com as da ISO, no sentido de que o corte pela metade de cada tamanho gera duas folhas. Entretanto, como usa as proporções arbitrárias que já eram usadas pelos fabricantes, faz com que a série tenha até três formatos que se alteram a cada divisão, tornando o processo muito complicado.
                   Naturalmente, não existe certo ou errado entre escolher as medidas internacionais ou as americanas. Embora o uso da ANSI seja mais difícil.
                   Em termos práticos: é mais seguro ater-se ao formato americano 89x117 cm. A não ser que você tenha um trabalho muito específico e de grande volume que justifique o uso de outros formatos da ANSI.
          Existem alguns padrões comuns entre a ANSI e a ISO, que estão apresentados na tabela abaixo:
    .
    EXCELENTE PARA REVISTAS



    O formato americano é excelente, sob o ponto de vista de produção industrial e econômico para a impressão de revistas. O formato permite praticamente todo o aproveitamento do papel, sem perdas.
    A primeira revista a usar esse padrão foi a "Times". O seu fundador definiu as medidas da revista em 21x28 cm para aproveitar ao máximo toda a área do papel das bobinas. Isso permitiu para ele uma formidável redução no custo industrial. Em pouco tempo, por essa vantagem, essa medida se transformou no padrão das revistas nos EUA e, atualmente, em praticamente todo o mundo.
    Se você é editor de revistas, 21x28 cm é a melhor medida para aproveitamento do papel no formato americano e lhe garante uma formidável economia nos custos industriais.

    Qual é o papel ideal para o seu orçamento?

    O papel, em diferentes momentos, é denominado em centímetros, em milímetros, em quilos e gramas por metro quadrado.
    Na produção, o formato é denominado em milímetros. E, na comercialização, em geral é denominado em centímetros.
    No sistema métrico, como sabemos, um metro são cem centímetros. E cada centímetro são 10 milímetros.
    Esse papel, de acordo com a densidade e espessura que é fabricado – massa de celulose e outros compostos de produção – tem um peso que é denominado em quilo que, por sua vez, é dividido em 1000 gramas.
    Na comercialização o papel é denominado no formato e em gramas por metro quadrado (por exemplo: 66x96 cm, 90 gramas por metro quadrado). A venda do papel é feita em folhas ou bobinas, e o preço é calculado em quilos, de acordo com a quantidade do produto, formato e gramas. Nas gráficas planas, em geral, o papel é entregue em folhas que são embaladas em pacotes de 125, 250 ou 500 folhas, denominadas como "resmas".
        
    Sumiu papel nas minhas contas?
    Se você multiplicar cem centímetros x centímetros (1 metro x 1 metro), para encontrar o metro quadrado padrão para o papel, o resultado é 1.000.000 de milímetros.
    Por outro lado, se multiplicar as medidas do formato padrão A0, que é de 841x1189 mm (84,1x118,9 cm) o resultado é de 999.949 milímetros.
    Para onde foram os 51 mm de diferença?
    Essa diferença se deve ao refile, ou corte para a padronização do formato em folhas, do papel que sai da fabricação em bobinas.
    Na medida em que são feitos novos cortes no papel, para se conseguir os formatos menores, aumentam as perdas com o corte, para a padronização do papel.
    No formato A1, que é de: 594 x 841 = 499.554 mm, a perda é de 892 milímetros (1.000.000 menos 499.534 x 2).
    Em suma, você sempre deve considerar uma perda de papel, na medida em que sucessivos cortes são dados na folha.

    Reduzir custos com formato de papel correto


    O padrão internacional para o formato de papéis é o ISO 216, que é baseado no padrão alemão DIN 476. Foi adotado internacionalmente em virtude de ser o mais prático.
    O papel é formatado a partir do sistema métrico, com uma folha de papel medindo 1 metro quadrado de área. A medida padrão foi denominada de A0.
    Nesse método, a proporção entre os lados do papel é a mesma em todos os tamanhos do padrão. Aproximadamente igual a 1:v2, igual a 1,4142..., que tem a propriedade de se manter quando a folha é cortada pela metade ou dobrada.
    Com isso, sucessivos cortes, ou dobras, definem a série A de tamanhos A1, A2, A3, A4..., cujas medidas são arredondadas em alguns milímetros.

    Dicas para reduzir custos gráficos

                           Até hoje é comum se comentar que "o papel é 50% dos custos gráficos".
         Existe uma razão para isso. Durante muitos anos, antes da popularização dos computadores de mesa e dos softwares de cálculo de custos, as gráficas faziam os seus cálculos de preços de uma maneira muito simples: cotavam o papel que seria usado na impressão e multiplicavam por dois. O resultado era o preço a ser cobrado do cliente.
         Atualmente a situação é muito diferente. Em trabalhos de pequena tiragem, o custo de CTP e de Set-Up (inicialização) das impressoras e demais equipamentos usados no processo certamente serão muito mais caros do que o papel. Somando-se a isso o custo da arte e do designer, o papel pode significar de 10% a 20% do custo total.
         Em outros casos, de grande tiragem, o papel pode chegar a 80% do preço final. Nesses casos, uma economia de 30% nos custos, ou no peso do papel – e frequentemente pode se obter mais do que isso – significa 24% na redução do custo do produto e, consequentemente, no preço final a ser pago pelo cliente.
    Em suma, é variável a ponderação do papel na formação do custo total de um trabalho. Porém, com exceção das baixíssimas tiragens, o preço, o peso e o formato do papel são as principais variáveis para se obter economias significativas com o custo dos impressos.
    Logo, esse é o foco desta serie de postagens.

    segunda-feira, 23 de setembro de 2013

    Dicas de como reduzir os custos com impressão

                                

    1. Programar a impressão dos seus trabalhos.
    Quando você planeja com antecedência e entrega os trabalhos para a impressão nos dias e horários de menor movimento nas gráficas, como nos finais de semana, por exemplo, a redução do custo de impressão pode ser de até 20% dos custos. Uma economia interessante. Por outro lado, se na sexta-feira você entregar as artes de um impresso que precisa estar nas mãos dos seus clientes na segunda – sem que a gráfica tenha se programado para isso, ou já tenha uma fila para a impressão no fim de semana, você certamente pagará mais 20%, para que a empresa cubra os seus custos com horas-extras dos funcionários.

    2. Reduzir os custos com papel.
    Essa ação é ainda mais importante do que a primeira. Escolher o tipo certo de papel e as medidas – da folha de papel de impressão – que mais se adequa ao formato final do seu trabalho.
    Frequentemente, reduzindo o formato final do trabalho em alguns centímetros – às vezes milímetros – pode gerar uma imensa economia com papel. Em outros casos, você pode aumentar o tamanho da sua arte, sem que isso altere o custo do papel ou da impressão.
    Em suma, para se obter economia com o custo do papel, o processo começa com a criação e o planejamento do impresso. Um formato adequado é o primeiro passo para grandes economias.
    O processo de escolher o melhor formato para um impresso não é simples. Porém, com os exemplos que apresentamos neste manual, você saberá escolher o formato e fazer o cálculo do custo do papel, podendo obter grandes economias.
    Aproveite essas informações! A maior parte das gráficas e produtores gráficos raramente passam essas informações para os clientes.
    3. Negociando e apertando as margens das gráficas. Essa é a terceira forma. Também funciona. Sobretudo no decorrer dos meses de janeiro a março, quando sazonalmente cai a demanda por serviços gráficos.
    Pesquisar e encontrar novos fornecedores e negociar preços é um imperativo do mundo atual.
    Porém, é preciso alguns cuidados, pois, quando a redução de custo é muito grande, você nunca sabe qual o equipamento ou o papel que realmente está sendo utilizado.
    Você perde muito tempo negociando. O que você ganha nos meses de "baixa", acaba entregando, de volta, no segundo semestre.
    Em geral, você pode obter economias tão grandes com a programação da sua impressão e com o custo de papel, que qualquer desconto na negociação com a gráfica será pequeno.
    Nos custos gráficos, a "Lei de Pareto" mostra que: Papel e planejamento da impressão significam 90% do potencial de redução nos custos dos impressos.
    Negociação significa 10%.
    Naturalmente, a negociação de redução de custos e o desenvolvimento de novos fornecedores devem ser trabalhos permanente das empresas. Porém, se o objetivo da agencia ou do cliente for o de manter a qualidade e reduzir custos, o foco deve estar em planejamento e papel.

    Dicas de como fazer um convite

    Primeiramente pense em qual é a finalidade do convite. O evento será um casamento? Ou algo mais informal como uma festa infantil? O convite tem de ser projetado em conformidade com o evento. Por exemplo, o convite de casamento tem de ser muito elegante e formal.O de festa infantil tem de ser diferente.
             Depois de saber qual será o evento, faça o texto, colocando em destaque o local, data e horário do evento, e  escreva de forma que todo o texto caiba no tamanho do papel escolhido.Não use cores que possam confundir o leitor. Use um papel resistente e de preferência com brilho.



    Os convites costumam ter um formato padrão, mas cada vez mais a criatividade e imaginação estão presentes nos convites de casamento. Nos convites clássicos se inclui os nomes dos noivos e dos pais comunicando aos convidados sobre a união, o local e a hora tanto da cerimônia quanto da festa, assim como, o endereço de ambas as famílias e a solicitação de confirmação de presença.
     Se um dos pais é viúvo, se coloca só o seu nome e no caso da mãe ser viúva se faz referência ao marido (exemplo: Maria, viúva de João).
     Abaixo desses dados se adiciona algum texto no convite, como por exemplo: “Tem a honra de participar da união dos seus filhos (os nomes de quem está se casando) e convidar para a cerimônia que se celebrará no dia (colocar a data e local) e posteriormente a recepção que será (local da recepção). Na linha de baixo se pede confirmação e na  última linha a esquerda aparece o endereço da noiva e do outro lado o do noivo.
    Se o lugar da celebração é de difícil acesso é aconselhável incluir um mapa para que as pessoas possam chegar até o local com facilidade.