Por que se gasta cada vez mais com produtos gráficos?
A resposta se encontra na Análise de Valor. Na medida em que aumenta a renda percapita de um país, como tem ocorrido no Brasil, o consumidor final de um produto demanda, cada vez mais, produtos de qualidade.
E o custo do material gráfico de qualidade, incorporando melhor designer, papel, impressão e acabamentos especiais, com vernizes e outras aplicações, é proporcionalmente cada vez mais barato em relação a sua função de valor.
Explicando melhor: o custo de um folder ou de um catálogo que é distribuído em um Congresso Médico ou Convenção de Vendas é cada vez mais sofisticado em relação ao que era distribuído há dez anos atrás. E a tendência é de maior sofisticação.
A necessidade do contato pessoal, face a face, com o cliente, demanda um produto que possa ser entregue nas mãos e seja atraente, para que ele o guarde. E precisa passar para o cliente uma percepção de qualidade sobre o produto e a empresa que o distribui.
Quando se faz a Análise de Valor do catálogo – ou outro impresso – e se compara com o que se paga no aluguel de um stand de vendas, a contratação de algumas recepcionistas, o salário do pessoal de vendas, mais o que se gasta com hotéis e almoços com clientes, o custo do catálogo é muito pequeno. E é menor, ainda, em termos da oportunidade de negócios que pode surgir do contato com um cliente potencial.
Em suma, na Análise de Valor dos impressos, o incremento da qualidade – para melhor papel, mais cores e acabamentos especiais – é a tendência com o aumento da renda.
A função de valor é o que também leva um editor a atrasar a entrega da sua revista quando um anúncio importante está pendente. Outra é um designer entregar a arte para o cliente e este demore cinco dias para aprovar – pois está com a atenção concentrada no aluguel dos stands, na contratação das recepcionistas e outras despesas que tem um custo muito maior do que o impresso.