O papel, em diferentes momentos, é denominado em centímetros, em
milímetros, em quilos e gramas por metro quadrado.
Na produção, o formato é denominado em milímetros. E, na comercialização,
em geral é denominado em centímetros. No sistema métrico, como sabemos, um metro são cem centímetros. E cada centímetro são 10 milímetros.
Esse papel, de acordo com a densidade e espessura que é fabricado – massa de celulose e outros compostos de produção – tem um peso que é denominado em quilo que, por sua vez, é dividido em 1000 gramas.
Na comercialização o papel é denominado no formato e em gramas por metro quadrado (por exemplo: 66x96 cm, 90 gramas por metro quadrado). A venda do papel é feita em folhas ou bobinas, e o preço é calculado em quilos, de acordo com a quantidade do produto, formato e gramas. Nas gráficas planas, em geral, o papel é entregue em folhas que são embaladas em pacotes de 125, 250 ou 500 folhas, denominadas como "resmas".
Se você multiplicar cem centímetros x centímetros (1 metro x 1 metro), para encontrar o metro quadrado padrão para o papel, o resultado é 1.000.000 de milímetros.
Por outro lado, se multiplicar as medidas do formato padrão A0, que é de 841x1189 mm (84,1x118,9 cm) o resultado é de 999.949 milímetros.
Para onde
foram os 51 mm de diferença?
Essa diferença se deve
ao refile, ou corte para a
padronização do formato em
folhas, do papel que sai da
fabricação em bobinas.Na medida em que são feitos novos cortes no papel, para se conseguir os formatos menores, aumentam as perdas com o corte, para a padronização do papel.
No formato A1, que é de: 594 x 841 = 499.554 mm, a perda é de 892 milímetros (1.000.000 menos 499.534 x 2).
Em suma, você sempre deve considerar uma perda de papel, na medida em que sucessivos cortes são dados na folha.
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