Até hoje é comum se comentar que
"o papel é 50% dos custos gráficos".
Existe uma razão para isso. Durante
muitos anos, antes da popularização
dos computadores de mesa e dos
softwares de cálculo de custos, as
gráficas faziam os seus cálculos de
preços de uma maneira muito simples:
cotavam o papel que seria usado na
impressão e multiplicavam por dois. O
resultado era o preço a ser cobrado do
cliente.
Atualmente a situação é muito
diferente. Em trabalhos de pequena
tiragem, o custo de CTP e de Set-Up (inicialização) das impressoras e
demais equipamentos usados no
processo certamente serão muito
mais caros do que o papel. Somando-se
a isso o custo da arte e do designer,
o papel pode significar de 10% a 20%
do custo total.
Em outros casos, de grande tiragem,
o papel pode chegar a 80% do preço
final. Nesses casos, uma economia
de 30% nos custos, ou no peso do
papel – e frequentemente pode se
obter mais do que isso – significa 24%
na redução do custo do produto e,
consequentemente, no preço final a
ser pago pelo cliente.
Em suma, é variável a ponderação
do papel na formação do custo total
de um trabalho. Porém, com exceção
das baixíssimas tiragens, o preço,
o peso e o formato do papel são
as principais variáveis para se obter
economias significativas com o custo
dos impressos.
Logo, esse é o foco desta serie de postagens.
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