terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dicas para reduzir custos gráficos

                       Até hoje é comum se comentar que "o papel é 50% dos custos gráficos".
     Existe uma razão para isso. Durante muitos anos, antes da popularização dos computadores de mesa e dos softwares de cálculo de custos, as gráficas faziam os seus cálculos de preços de uma maneira muito simples: cotavam o papel que seria usado na impressão e multiplicavam por dois. O resultado era o preço a ser cobrado do cliente.
     Atualmente a situação é muito diferente. Em trabalhos de pequena tiragem, o custo de CTP e de Set-Up (inicialização) das impressoras e demais equipamentos usados no processo certamente serão muito mais caros do que o papel. Somando-se a isso o custo da arte e do designer, o papel pode significar de 10% a 20% do custo total.
     Em outros casos, de grande tiragem, o papel pode chegar a 80% do preço final. Nesses casos, uma economia de 30% nos custos, ou no peso do papel – e frequentemente pode se obter mais do que isso – significa 24% na redução do custo do produto e, consequentemente, no preço final a ser pago pelo cliente.
Em suma, é variável a ponderação do papel na formação do custo total de um trabalho. Porém, com exceção das baixíssimas tiragens, o preço, o peso e o formato do papel são as principais variáveis para se obter economias significativas com o custo dos impressos.
Logo, esse é o foco desta serie de postagens.

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